EU "AMO" (TOLERO) VOCÊ!
Nosso amigo, Alexandre Albuquerque nos presenteou com mais um texto. Dessa vez ele não foca no tema das gordinhas, mas é um texto muito bom e vamos dividir com vocês:
Hoje, gostaria de apresentar um texto que fala de comportamento, independentemente que seja de gordinhos ou não. Acho que vale a pena abordar tudo que possa de alguma maneira nos fazer pensar e refletir, principalmente em se tratando da vida a dois, essa coisa tão complexa da união entre duas pessoas.
Existem assuntos para os quais pretendemos discorrer que são necessárias algumas pesquisas e/ou investigações. Essa busca, mesmo que superficial, nos dará o mínimo respaldo daquilo que pretendemos abordar. Foi exatamente o que eu fiz para falar de um assunto quase sempre ignorado, daqueles que se vê, mas se finge que não existe, ou que simplesmente é compreendido como “é assim mesmo”.
Bom, falar de comportamento humano é sem dúvida nenhuma muito complicado, mesmo que seja sobre algo recorrente. Estive analisando há certo tempo a relação de convívio entre os meus pais. Exatamente isso, a relação comportamental entre eles, que sempre foram a maior referência que eu tive de um casal feliz, de uma idéia de matrimônio perfeito, já que são casados há quarenta anos.
Não satisfeito com o que presenciara algumas vezes fui perguntar a amigos como era a relação de seus pais. Nas ocasiões em que tive oportunidade também observei como estes se comportavam, e sabe o que eu deduzi? Chegado certo momento, certa idade dos casais, estes passam a se tolerar. Isso mesmo, parece trágico, parece exagero, mas é a mais pura verdade.
Você divide anos e anos da sua vida com alguém que depois de tanto te conhecer, já não te trata mais como deveria. Já não se percebe mais as gentilezas, o abraço, o carinho, agora falta paciência para as coisas mais simples. Não estou falando de agressão física, isso já seria demais, me refiro à forma de dirigir a palavra, de fazer uma pergunta, de pedir algo, ou fazer uma observação. Refiro-me à falta de elogios, de reconhecimento, de respeito algumas vezes.
Uma constatação triste é que quase sempre isso acontece por certa dependência financeira, física, por causa dos filhos, da família, e mais um monte de coisas. O que um homem vai fazer da vida se optar por divorciar-se aos setenta anos? O que uma mulher que não trabalha, e nem tem qualquer rendimento pode esperar do solteirismo aos sessenta? Se essa nova condição já seria difícil para uma pessoa abastada, nessa idade, imagine para alguém que depende do parceiro.
Pois bem, você dedica a sua vida a alguém, e quando chega certa idade não se sente mais querido, não se sente mais amado. Os casais, pelo menos a grande maioria, esquecem de namorar, de passear de mãos dadas, de um beijo de boa noite, de um abraço, mesmo que seja pra não falar nada. Essas coisas se perdem com o tempo. O costume, a rotina, os compromissos, todas essas coisas induzem ao esquecimento e fazem do dia a dia uma massacrante história.
Não tenho pensamentos e desejos utópicos, não sonho sonhos altos demais, mas espero que a vida seja mais justa, que as pessoas se conscientizem em tempo, que o amor até pode tomar novas formas, que ele pode ser expresso de diferentes maneiras ao longo da vida, que os beijos, os carinhos, os abraços podem até serem manifestados de maneira mais reservada, mas só não podem ser escassos. Que um “bom dia”, um “eu te amo”, nunca saem de moda, desde que verdadeiros. Que a idéia de envelhecer junto de alguém pode ser extremamente interessante se os dois souberem exatamente o que fazer nesse jogo da vida.
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Fonte: Internet |
Hoje, gostaria de apresentar um texto que fala de comportamento, independentemente que seja de gordinhos ou não. Acho que vale a pena abordar tudo que possa de alguma maneira nos fazer pensar e refletir, principalmente em se tratando da vida a dois, essa coisa tão complexa da união entre duas pessoas.
Existem assuntos para os quais pretendemos discorrer que são necessárias algumas pesquisas e/ou investigações. Essa busca, mesmo que superficial, nos dará o mínimo respaldo daquilo que pretendemos abordar. Foi exatamente o que eu fiz para falar de um assunto quase sempre ignorado, daqueles que se vê, mas se finge que não existe, ou que simplesmente é compreendido como “é assim mesmo”.
Bom, falar de comportamento humano é sem dúvida nenhuma muito complicado, mesmo que seja sobre algo recorrente. Estive analisando há certo tempo a relação de convívio entre os meus pais. Exatamente isso, a relação comportamental entre eles, que sempre foram a maior referência que eu tive de um casal feliz, de uma idéia de matrimônio perfeito, já que são casados há quarenta anos.
Não satisfeito com o que presenciara algumas vezes fui perguntar a amigos como era a relação de seus pais. Nas ocasiões em que tive oportunidade também observei como estes se comportavam, e sabe o que eu deduzi? Chegado certo momento, certa idade dos casais, estes passam a se tolerar. Isso mesmo, parece trágico, parece exagero, mas é a mais pura verdade.
Você divide anos e anos da sua vida com alguém que depois de tanto te conhecer, já não te trata mais como deveria. Já não se percebe mais as gentilezas, o abraço, o carinho, agora falta paciência para as coisas mais simples. Não estou falando de agressão física, isso já seria demais, me refiro à forma de dirigir a palavra, de fazer uma pergunta, de pedir algo, ou fazer uma observação. Refiro-me à falta de elogios, de reconhecimento, de respeito algumas vezes.
Uma constatação triste é que quase sempre isso acontece por certa dependência financeira, física, por causa dos filhos, da família, e mais um monte de coisas. O que um homem vai fazer da vida se optar por divorciar-se aos setenta anos? O que uma mulher que não trabalha, e nem tem qualquer rendimento pode esperar do solteirismo aos sessenta? Se essa nova condição já seria difícil para uma pessoa abastada, nessa idade, imagine para alguém que depende do parceiro.
Pois bem, você dedica a sua vida a alguém, e quando chega certa idade não se sente mais querido, não se sente mais amado. Os casais, pelo menos a grande maioria, esquecem de namorar, de passear de mãos dadas, de um beijo de boa noite, de um abraço, mesmo que seja pra não falar nada. Essas coisas se perdem com o tempo. O costume, a rotina, os compromissos, todas essas coisas induzem ao esquecimento e fazem do dia a dia uma massacrante história.
Não tenho pensamentos e desejos utópicos, não sonho sonhos altos demais, mas espero que a vida seja mais justa, que as pessoas se conscientizem em tempo, que o amor até pode tomar novas formas, que ele pode ser expresso de diferentes maneiras ao longo da vida, que os beijos, os carinhos, os abraços podem até serem manifestados de maneira mais reservada, mas só não podem ser escassos. Que um “bom dia”, um “eu te amo”, nunca saem de moda, desde que verdadeiros. Que a idéia de envelhecer junto de alguém pode ser extremamente interessante se os dois souberem exatamente o que fazer nesse jogo da vida.
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